renata carneiro - espaços comuns


inauguração sábado 17.05 a partir das 17h00
exposição de pintura patente até 04.06

As Casas
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Em certos dias, nem sabemos porquê sentimo-nos estranhamente perto daquelas coisas que buscamos muito
e continuam, no entanto, perdidas dentro da nossa casa.
José Tolentino Mendonça "De igual para igual" (1965)

Espaços Comuns
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São estes espaços que atraem, justificam uma estadia, acolhem-nos até um regresso incerto, intemporal ou definido. Constituídos para durar, crescem, preenchendo-se de objectos característicos e de significados distintos. Estes espaços desenvolvem-se criando uma sensação de abrigo, de protecção…
Intitulamo-la a casa, como nossa (mesmo depois de perdida), como o outro porto de regresso já repleto de alma, de emoções, um lugar já erguido onde o nosso eu é rei. E o espaço de tempo entre os caminhos tantas vezes percorridos, aumentam a solidão do vazio da casa, de uma história mais ou menos secreta que só será descoberta como uma fábula contada.

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