graça paz "Historias de sentimentos aos trambolhões"


A minha exposição anda toda ela á volta de uma pequena história que me inspirou para as minhas "Historias de sentimentos aos trambolhões".Chegada estava eu ao campo ,conheci uma senhora idosa com quem fiz um bela amizade e que num fim de tarde de verão onde a conversa se espraia naquele calor já feito sombra ,me presenteou com um bocadinho da historia da sua numerosa família em que uma velha tia tinha especial relevo, Já os meus ouvidos tinham cessado de ouvir as vozes que ao meu lado se faziam afirmar na ânsia curiosa de saber o que se tinha passado para que essa tia a partir de um determinado momento da sua vida tivesse optado por viver de noite e durante o dia recolher ao seu quarto onde livros e revistas vestiam as paredes como único contacto com o mundo exterior! Era ainda nova a dita senhora e muito apaixonada por um jovem rapaz que tinha ela em crer lhe corresponder de igual forma ainda que naqueles tempos tudo fosse menos obvio do que hoje em dia. Um certo dia a dita senhora foi convidada pela sua irmã a ir conhecer o ser futuro noivo com quem a sua irmã iria casar dentro de alguns meses e que em tudo a deixava feliz e esperançosa. Qual não foi o desgosto quando a tia e dita senhora sobre quem conto esta historia descobriu da forma mais triste que o noivo com quem a sua irmã iria então casar era nada mais, nada menos do que o homem que ela acreditava ser e estar apaixonado por ela, homem esse por quem ela nutria um amor profundo. Foi tal o desgosto que por não aguentar ver a irmã e o futuro cunhado a viver na mesma casa juntamente com ela optou por recolher a sua vida ao seu quarto durante o dia tendo assim a sua noite como único momento de liberdade para poder circular pela casa sem correr o perigo de ver o seu amor "roubado"
Inaugura dia 13 de março pelas 17h00 patente até dia 31 de março

2 comments:

redonda said...

Uma história triste, mas muito bem contada.

Óca said...

a tua narração vale mil histórias como essa! que é um horror!